A) O que significa uma "história única"? b) Para Chimamanda, qual é o perigo da "história única"?
c) Como criamos uma história sobre as pessoas ou grupos que não conhecemos o suficiente? Por que fazemos isso?
d) O que são os estereótipos? Como eles são construídos? Podemos evitar os estereótipos?
e) Como percebemos o outro e nós mesmos? caderno

a) A história única representa um fato histórico com características (tempo e espaço) e personagens marcantes. Na prática, isso quer dizer que a história única também deve ser baseada na realidade em que o homem vive.  Somente o homem é capaz de produzir uma história única. Na prática, isso ocorre porque os seres humanos são capazes de se organizar em sociedade e causar modificações políticas, econômicas, sociais, culturais e tecnológicas.

b) Pegar toda a complexidade de uma pessoa e de seu contexto e reduzi-los a um só aspecto é o que Chimamanda chama de o perigo da história única.

c) Criamos histórias sobre as pessoas e grupos que não conhecemos o suficiente porque nós nos sentimos responsáveis por compreender o mundo cada vez mais. Nós criamos estas histórias a partir de modelos, ou abordagens teóricas, que, em geral, consideram experiências passadas na leitura de diferentes sociedades.

d) Estereótipo é o conceito ou imagem preconcebida, padronizada e generalizada estabelecida pelo senso comum, sem conhecimento profundo, sobre algo ou alguém. Estereótipo é usado principalmente para definir e limitar pessoas quanto a aparência, naturalidade e comportamento. Sim, podemos evitá-los, pois nós não devemos julgar a pessoa pela aparência.

e) Nossa percepção sobre outras pessoas é composta com base em nossa própria relação consigo mesmo e com nossos traços de personalidade. O ego, temendo chamar muita atenção, tende a procurar algo ou alguém externo para "culpar" quando, na verdade, está apenas enxergando seu próprio reflexo em outras pessoas.